Tem-me sido impossível tratar este blog como eu gostaria, por esse motivo, decidi não continuar com os posts a conta-gotas e fazer uma pausa, até ter possibilidades de actualizar o blog com a frequência que desejo. Peço desculpa a todos os que lêm o blog e espero voltar em breve.

Para já digo que estou cansado deste visual no blog e muito provavelmente voltarei com um novo look. Espero que com essa venham outras mudanças. Sempre para melhor.

Até já.

Isto por aqui vai andando devagar. Ainda não tenho net em casa, por isso as actualizações semanais são o melhor que consigo fazer. Peço desculpa aos leitores assíduos :P

Como estar grávida em Hollywood parece não sair de moda, mais duas actrizes juntam-se à lista. A sra Coldplay e a sra Cruise, que é como quem diz Gwyneth Paltrow e Katie Holmes. A primeira espera o 2º filho de Chris Martin, vocalista dos Colplay, e Holmes espera o 1º filho do actor Tom Cruise.

O mês de Agosto já me parece bastante superior comparativamente com os meses passados no que diz respeito a filmes de qualidade. Por isso mesmo fiz uma lista de filmes que em circunstância alguma os devemos perder.

- Alice: Já em exibição, esta é a obra-estreia de Marco Martins. Vencedor de um prémio em cannes, o Regards Jeunes, este filme parece querer mostrar um género inédito entre nós.
- Nachnoi Dozor: O filme sensação russo estreia entre nós com o carimbo de qualidade de Quentin Tarantino.
- Serenity: Não há mais Star Wars mas ainda há algumas boas ofertas no que diz respeito a filmes de ficção científica.
- Last Days: Finalmente chega cá o novo filme de Gus Van Sant. Polémico por se basear nos últimos dias de um dos mais influentes músicos dos anos 90, Kurt Kobain.
- Les Poupées Russes: A sequela do excelente Residência Espanhola.

Para Novembro também já há alguns filmes que merecem atenção: Broken Flowers, The Constant Gardener, Elizabethtown, A History Of Violence, Bee Season, Three…Extremes, Shopgirl e Proof.

Vi novamente o trailer de O Crime do Padre Amaro e, definitivamente, não percam o vosso tempo com aquilo...

Decidi adicionar alguma cor a este post e por isso, a partir de agora, no final haverá sempre uma imagem de um acontecimento relacionado com o cinema ou de um filme, que me tenha agradado.

Kubrick no seu melhor. O clássico no seu auge, com uma das mais bem conseguidas comédias negras a que já se assistiu.

No pico da guerra fria um general inicia o caos quando planeia sozinho um ataque à rússia sem consentimento ou conhecimento dos seus superiores. Na sala de guerra, o presidente dos Estados Unidos tenta arranjar uma solução para prevenir esta catástrofe.

A realização soberba de Stanley Kubrick e a actuação magistral de Peter Sellers fundem-se num só para criar uma obra inesquecível. Hoje, mais actual do que nunca, esta obra retrata uma época em que o mundo vivia no medo. As marcas deixadas pela 2ª Guerra mundial estavam ainda bem presentes na memória de todos e Stanley Kubrick, como nunca foi nada menos do que genial, dispensou os registros demasiado sérios sobre o assunto e preferiu brincar com a situação. Tocando em todos os pontos mais sensíveis, inclusivé gozando com a figura do presidente da América, Dr. Strangelove é hilariante do início ao fim.

A personagem que dá nome ao filme é uma das mais emblemáticas de sempre, e toda a construção do personagem por parte de Peter Sellers valeu-lhe uma merecida nomeação para o Oscar. Sellers é sem dúvida parte fundamental do filme, sendo que são vários os personagens que incarna e todos eles de forma brilhante.

A minha classificação é de: 9/10